Brasil fecha ITTF World Para Challenger Giza com 17 pódios: ouros, pratas e bronzes nas duplas paralímpicas

0
brasil-fecha-ittf-world-para-challenger-giza-17-podios
Banner Publicitário

Em um tomofólulo de vitórias, a delegação brasileira de tênis de mesa paralímpico encerrou o ITTF World Para Challenger Giza, no Egito, com impressionantes 17 pódios – quatro ouros, três pratas e dez bronzes. A conquista consolidou o Brasil como potência emergente no circuito mundial de para-tenis de mesa, exibindo desempenho consistente em modalidades simples e duplas.

Principais Desenvolvimentos

No início do torneio, na quarta-feira (15/11), os atletas brasileiros já se destacaram nas disputas individuais, conquistando oito medalhas em simples. Porém, a noite de terça-feira (18/11), última fase das duplas, foi marcada por resultados ainda mais expressivos. A equipe de 14 mesatenistas entregou um conjunto de pódios que reflete planejamento estratégico e profundo conhecimento tátil dos adversários.

Entre os ouro colhidos, os mais notáveis foram:

  • Lethícia Lacerda (GO) e Gabriel Antunes (SC) – vitória de 3 sets a 1 (11/7, 11/7, 4/11, 11/4) sobre a dupla japonesa Yuri Tomono e Koyo Iwabhuchi na classe XD17 mista (para atletas andantes).
  • Fábio Silva (SP) e Thaís Fraga (GO) – triunfaram em 3 sets a 0 (11/5, 11/9, 11/9) contra os indianos Bhavina Patel e Shubham Wadhwa na classe XD7-10 (cadeirantes).
  • Thaís Fraga (GO) e Oejeong Kang (KR) – dominaram a fase decisiva com 100% de aproveitamento, vencendo por 3 sets a 0 (11/6, 11/8, 11/9) na classe WD10 feminina (cadeirantes).

A medalha de prata foi assegurada por:

  • Letícia Lacerda (GO) e Aline Ferreira (SP) – alcançaram segundo lugar no grupo da classe WD10 feminina (cadeirantes), com três vitórias e apenas uma derrota.

Os casais que garantiram bronze foram:

  • Iranildo Espíndola e Nicole Santos (classe XD4).
  • Carlos Eduardo Moraes e Fábio Silva (classe MD8).
  • Lucas Arabian e Welder Knaf (classe MD8).
  • Jean Mashki e Gabriel Antunes (classe MD18).
  • Guilherme Costa e Iranildo Espíndola (classe MD4).

Diegues Olivetti, diretor de Tênis de Mesa da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), afirmou que “os resultados de hoje mostram a força coletiva e individual das nossas atletas. Eles trabalharam duro durante todo o período de preparação, e o resultado reflete a qualidade do nosso sistema de desenvolvimento”.

O número de medalhas brasileiras estabeleceu novo recorde nacional no ITTF World Para Challenger Giza e posicionou o país entre os 10 primeiros no ranking geral de medailles externas dessa edição.

O que vem a seguir

A performance brasileira no ITTF World Para Challenger Giza tem cruzamentos diretos com o calendário olímpico de 2028, já que as duplas que venceram incrementam pontos de classificação europeia. Os atletas que conquistaram pódios nas duplas mistas e cadeirantes agora se preparam para o próximo mundo de campeões africanos, que ocorrerá em 2026, em Luanda. A agência de suporte ao tênis de mesa do CBTM já anunciou intensificação do treinamento técnico, com foco em aspectos de resistência física e estratégia de jogo diante de adversários de alto nível.

Os analistas destacam que a estreita diferença entre os conjuntos de medalhas sugere espaço de melhoria na disciplina de duplas mistas e fortalecer a ansiedade psicológica dos jogadores com enfoque em performance de alta pressão. O atleta Fábio Silva mencionou que “o trabalho seletivo nas práticas de simulação de cenário de partidas em jornada de energia intensiva foi crucial”. Ele acrescentou: “Estamos levando essa experiência para a rotina diária, visando contestar todos os grandes torneios futuros”.

Para estudantes internacionais que consideram emigrar para o Brasil em busca de oportunidades no esporte, a crescente visibilidade das competições de tênis de mesa paralímpico abre portas para bolsas de estudo e programas de treinamento em clubes afiliados ao CBTM. Os novas regulamentações de vistos esportivos tornam possível solicitar permissão de estudo com base em atividades esportivas de alto desempenho, oferecendo convívio cultural e profissional simultâneos.

Além das projeções esportivas, as autoridades de imigração brasileiras varejam diretrizes de lazer e residência para atletas em obtenção de visto de intercâmbio. O portal do Departamento de Imigração já disponibilizou guias online sobre documentação e suporte de visto de atletas que participou de eventos internacionais como o ITTF World Para Challenger Giza.

Mesmo com o sucesso, a delegação enfatiza a importância da sustentabilidade nos treinos e desenvolvimento de protocolos de nutrição específica para atletas com deficiências, contribuindo para prolongar a vida competitiva e a qualidade de vida fora dos quadras.

Conclusão e Próximas Ações

Com 17 pódios fechando o ITTF World Para Challenger Giza, o Brasil reafirma seu compromisso em evoluir como líder em esportes paralímpicos, alinhando‑se a objetivos de inclusão e excelência atlética. Os atletas continuam a refletir sobre a preparação e a execução obtidos, enquanto a comunidade esportiva nacional abre portas para novas recomendações de treinamento e estrutura de apoio. O futuro próximo envolve a consolidação das conquistas já materiais e a conquista de novos títulos em competições de elite, mantendo a trajetória ascendente no cenário do para-tenis de mesa mundial.

Entre em contato conosco para uma consultoria personalizada com base nas suas necessidades específicas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *