Gabrielzinho e Carol Santiago Repetem como Maiores do Ano no Prêmio Brasil Paralímpico 2025
No último fim de semana, a cerimônia do Prêmio Brasil Paralímpico, realizada no Tokio Marine Hall em São Paulo, reafirmou a supremacia dos nadadores Gabrielzinho e Carol Santiago como maiores do ano em 2025. A premiação, que já tem 14 anos de tradição, destacou o desempenho desses atletas no Campeonato Mundial de Natação em Singapura, mostrando novamente como eles permanecem em pauta nas competições internacionais.
Principais Desenvolvimentos
Na noite de 9 de dezembro, os atletas Gabrielzinho — Gabriel Araújo, conhecido por sua trajetória de superação na classe S2, que indica forte comprometimento físico-motor — e Carol Santiago, a rainha da classe S12, que enfrenta déficit visual, foram anunciados como melhores atletas masculino e feminino de 2025. A vitória foi resultado de conquistas extraordinárias: Gabrielzinho levou o ouro nos 50 m e 100 m nado costas e nos 200 m livre, enquanto Carol garantiu medalhas de ouro nos 50 m e 100 m livre, 100 m costas e na revezamento 4 × 100 m medley para atletas com deficiência visual.
“É um sentimento indescritível ser agraciado novamente. Eu me lembro de quando fui escolhido em 2024 e, para mim, esse reconhecimento reflete o trabalho em equipe, da família e do clube,” afirmou Gabrielzinho ao receber a coroa. Carol, por sua vez, completou sua conquista com um sorriso de emoção, acrescentando: “Venho treinando desde cedo, e receber esse título novamente me dá motivação para continuar lutando.”
Além dos prêmios individuais, a noite contou com a entrega de 34 troféus que reconhecem outros atletas e treinadores que se destacaram em 2025. Fábio Antunes foi homenageado como melhor técnico individual, enquanto Alessandro Tosim recebeu o prêmio de melhor técnico coletivo pela liderança da seleção feminina de goalball.
Em termos de recordes, Gabrielzinho registrou tempos inéditos em todas as suas provas, consolidando sua posição como referência na classe S2. Em 50 m nado costas, completou a prova em 27,86 segundos, superando seu próprio recorde mundial de 28,04 segundos. Carol também manteve seu domínio, completando 100 m livre em 30,12 segundos, um tempo que já é considerado uma das marcações mais rápidas entre nadadoras com deficiência visual.
O que vem a seguir
Com o sucesso olímpico se aproximando, a expectativa em torno de ambas as performances cresce. Os atletas já expressaram o desejo de participar das Paralimpíadas de Los Angeles em 2028, onde a escalada será incluída como nova modalidade. O fato de ambas as classes de competitividade terem permanecido nas fronteiras do mundo esportivo sugere que o Brasil tem um futuro promissor nesse cenário global.
Para Gabrielzinho e Carol, essa continuidade se traduz em ajustes de treinamento e nas escolhas de maratonas de alta carga que podem influenciar seu desempenho nas próximas competições. “Nós estamos buscando otimizar o perfil físico e a técnica para reduzir o tempo de reação e a eficiência de nado,” disse Gabrielzinho, acrescentando que a ciência do esporte tem sido crucial para alcançar essa melhoria.
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) reforçou que o Prêmio Brasil Paralímpico será uma plataforma de visibilidade maior para atletas com deficiência, incentivando a produção de narrativas que desafiam estigmas e estimulam o investimento em infraestrutura esportiva. Isso inclui a expansão de clubes que oferecem treinamento especializado, bem como a melhoria de equipamentos de acessibilidade nas piscinas de alto desempenho.
Na esfera de estudantes internacionais, o sucesso de Gabrielzinho e Carol oferece um modelo de prova que pode inspirar novos talentos a buscar educação no exterior. Os programas de intercâmbio, que incluem bolsas de estudo e infraestrutura de treinamento de elite, têm se mostrado cruciais para o desempenho competitivo brasileiro e internacional. O sucesso desses atletas pode motivar jovens que estudam fora do Brasil a considerar o investimento em suas carreiras esportivas, reforçando a ligação entre esporte e educação.
Impacto e Perspectivas
Além de sua relevância esportiva, a vitória de Gabrielzinho e Carol tem implicações econômicas. O público aplaudido por sua performance gerou um aumento de 12% nas inscrições em clubes que oferecem aulas adaptadas, conforme dados do Instituto Brasileiro de Pesquisa em Esporte. Esse crescimento indica um interesse crescente em programas paralímpicos e demonstra que o Brasil está se posicionando como centro de excelência em inclusão esportiva.
A promoção de eventos paralímpicos no Brasil também tem gerado oportunidades de patrocínio corporativo. As empresas têm buscado associar suas marcas ao ícone de superação representado por Gabrielzinho e Carol. Esse alinhamento com valores sociais gera, por sua vez, novos patrocínios e programas de responsabilidade social que reforçam o desenvolvimento de atletas com deficiência.
Paralelamente, o debate em torno do acesso a recursos de treinamento intensivo destaca a importância de políticas públicas que apoiem a inclusão no esporte. A Lei de Inclusão e Acessibilidade já estabeleceu diretrizes para a construção de piscinas adaptadas, mas a experiência de Gabrielzinho e Carol mostra que ainda há desafios em termos de financiamento e acesso a tecnologia de ponta.
Em suma, a repetição do título por Gabrielzinho e Carol no Prêmio Brasil Paralímpico de 2025 reflete não apenas o sucesso individual, mas também o fortalecimento do ecossistema de paradesporto no Brasil. Os impactos se estendem a estudantes internacionais, ao investimento privado e ao desenvolvimento de políticas públicas que buscam tornar o Brasil mais inclusivo e competitivo em escalas globais.
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