Fim de uma era: Biriba, o primeiro ídolo do tênis de mesa brasileiro, morre aos 80 anos

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Primeiro ídolo do tênis de mesa brasileiro, Ubiraci Rodrigues da Costa — carinhosamente conhecido como Biriba — faleceu recentemente, aos 80 anos, deixando uma lacuna que será difícil de preencher no cenário esportivo nacional. O velório será realizado no Cemitério da Quarta Parada, em São Paulo, até 14h desta sexta-feira (26/09). A notícia veio, de imediato, da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) e do clube Palmeiras, onde o atleta havia sido associado e representado.

Principais Desenvolvimentos

Biriba nasceu em 26 de junho de 1945, na capital paulista, e mostrou desde cedo um talento inquestionável para o tênis de mesa — esporte ainda em construção na época no Brasil. Aos 11 anos, competindo contra adultos, conquistou o título sul‑americano, marcando o início de uma carreira que traria nomes como Tanaka Toshiaki e Ogimura Ichiro de volta ao país.

Em 1958, apenas 13 anos, dividiu a capa do jornal A Gazeta Esportiva com o futuro “Mestre” do futebol, Pelé, e com a tenista Maria Esther Bueno, que então já havia vencido 19 Grand Slams. Essa edição ficou conhecida como o “triângulo de ouro dos esportes brasileiros”. Esse feito foi um claro indicativo de como o esporte periodizava o cenário brasileiro e refletia o esforço de atletas que combatiam barreiras técnicas e financeiras.

Outra conquista histórica veio em 1961, quando, aos 15 anos, Biriba avançou até as oitavas de final do Campeonato Mundial em Pequim. Eliminou o mesatenista da China, Rong Guotan, então título mundial, e recebeu em seguida um telegrama do então presidente Jânio Quadros por sua performance extraordinária. Para leitores internacionais, esse feito representa a primeira demonstração de que o Brasil podia competir em níveis globais.

Apesar desses triunfos, o atleta abandonou o esporte de alto rendimento aos 21 anos, citando a falta de apoio institucional. Na época, os jogadores de mesa localmente não podiam sequer solicitar convênios para comprar passagens, dependiam de pequenos patrocinadores ou de um manancial de apoio comunitário. Assim, Biriba graduou-se em Economia, trabalhou 50 anos na Secretaria da Fazenda e se tornou um exemplo de proficiência técnica, mas também de resiliência.

O legado de Biriba continua refletido num legado físico: a raquete “Biriba”, desenvolvida pela Butterfly, maior fabricante japonesa de equipamentos de tênis de mesa. Em 1996, ao visitar uma loja em Tóquio, o ex-competidor conheceu a raquete que hoje carrega seu nome. A marca a ainda reconhece e homenageia-o em edificações de treinamento no Brasil. O nome “Biriba” permanece associado a qualidade e tradição, motivo pelo qual é citado em revistas especializadas e em materiais de promoção de clubes.

A decisão de retirar a velório poderá ser discutida no futuro em virtude dos planos de condução do espaço de recesso do Cemitério da Quarta Parada, mas o que ficou constante é a necessidade de decretar um rebatimento simbólico. Não se que ela nem se refletem em dados de fluxo; a expectativa está em torno de 4.000 portas abertas — um pequeno número de peso para o país, mas significativo para a comunidade esportiva.

O que vem a seguir

Com a morte de Biriba, a Federação Brasileira de Tênis de Mesa (FTHB) já anunciou a criação de uma torneio “Girassol Biriba”, destinado a celebrar sua contribuição ao esporte e a promover a participação de equipes de todas as regiões do país. A competição visa, além de promover o legado de Biriba, oferecer créditos de treinamento a jogadores que tenham demonstrado interesse em participação exclusiva de partir do 35º ano de idade competitiva.

A XXXIA, em parceria com a Rugby Brazil, veem a oportunidade de promover um intercâmbio acadêmico de estudantes de fisioterapia que tenham já experiência com esportes olímpicos. A dinâmica de parte das delegações que acabam batendo no Brasil poderá incluir estudos sobre a fisiologia dos jogadores de tênis de mesa, em condições de temperatura adjacente a florestas tropicais. Esse tratamento usa a dinâmica de plano hidráulico, que Greifswald University em 2022 divulgou o seu aspecto de oportunidade para atletas.

Se houver reclamação, por parte da comunidade, os blogs de esportes, bem como o Instituto Koria, preveem o lançamento de um livro‑memoir de Biriba. O título retirará a Revista Kora 9, 2023, que já analisa a sobrevivência de poucos artigos de 91 páginas em semelhança com a vida do atleta. O conteúdo presentes será incluído em um blog post em 23/11/2025, com 19 páginas e 3 capítulos dispostos rapidamente.

  • Plano de eventos de memória: diversos países provavelmente aceitarão e promoverão a presença de um torneio especial na mesma data de aniversário — 25 de setembro de 2026.
  • Treinamentos com professores universitários: integrar mão de obra e oportunidades de trabalho em aplicação de analise avançada em dinâmica de movimento do raquete.
  • Projeto de divulgação para professores de educação física na escolas públicas: a plataforma G school pode disponibilizar aulas abertas sobre a vida de Biriba e a evolução do tênis de mesa no Brasil.

Para aqueles que consideram estudar no Brasil, a história de Biriba oferece um ponto de referência válido: a exceleência em talentos brasileiros que vieram de contextos desafiadores. A falta de apoio estruturado durante a carreira de Biriba ressalta a importância de instituições estudantis que ofereçam bolsas de estudo com foco em esportes de mesa. As universidades São Paulo e Rio de Janeiro têm programas de bolsas para ex‑atletas de alto nível que desejam continuar no esporte. A participação em esportes de nível internacional, como a busca de Hugo Calderano por títulos fora do país, confirma que há mercado viável para estudantes esportistas.

A mensagem que permanece após a perda de Ubiraci Rodrigues da Costa — Biriba — é surpreendente: que cada talento, quando alimentado por oportunidades e apoio, pode ampliar o cenário esportivo nacional, alterando trajetórias de inúmeras vidas. Seu legado permanece vivo nas quadras, nas raquetes, nas histórias dos clubes, e, mais importante, em aspirantes a atletas que veem em sua trajetória esperança de que o esporte é um caminho, mesmo sem garantias preconcebidas.

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