Brasil faz história e conquista o primeiro lugar no Mundial de Atletismo Paralímpico – 44 medalhas e 15 ouros

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O Brasil faz história ao encerrar a edição de 2025 do Campeonato Mundial de Atletismo Paralímpico na Índia em primeiro lugar, com 44 pódios, dos quais 15 são orões. Este resultado marcou o melhor quadro de medalhas da história brasileira no evento e posicionou a delegação no topo do ranking, superando a China, que ficou em segundo com 13 ouros.

Principais Desenvolvimentos

A jornada começou cedo na manhã de sábado, quando Zileide Cassiano cruzou a linha de chegada do salto em distância na classe T20 (deficiência intelectual) sob um céu claro de Nova Deli, cosechando seu segundo ouro mundial. “O salto foi meu tesouro”, declara a atleta em entrevista no CPB. Este triunfo deu início a uma série de vitórias que viram o Brasil consolidar-se em pódio a cada prova.

No mesmo dia, Jerusa Geber transformou os 200 metros na classe T11 (cego total) em uma corrida memorável, correndo a 22,70 segundos e conquistando a 13ª medalha mundial para a atleta. “Um registro histórico”, exclamou ela. A vitória representeu não apenas mais um ouro só, mas também o primeiro título individual de uma brasileira em distância de sprint, e Ficou até com o recorde de mais medalhões em 200m T11, superando Terezinha Guilhermina.

Clara Daniele entrou como estreante em 200 metros T2 (baixa visão). A competição foi marcada por um protesto de equipe: a árbitro apontou para a venezuelana Alejandra López, que teria sido puxada antes de cruzar a linha, algo proibido nas provas T2. Após revisão, a proeza do CPB foi reconhecida e Clara recebeu o ouro, o terceiro pódio da delegação no dia.

No dia seguinte, Maria Clara Augusto brilhou nos 200 metros T47 (amputação de braço) com um tempo de 26,73 segundos, alcançando a prata e consolidando seu terceiro medalhão mundial em sua modalidade, um feito sem precedentes entre atletas brasileiros.

  • Medalhas totais: 44 (15 orões, 20 pratas, 9 bronzes)
  • Ouro em 200m T11: Jerusa Geber – 22,70 s
  • Ouro em 200m T2: Clara Daniele – 23,57 s
  • Ouro em 200m T47: Maria Clara Augusto – 26,73 s
  • Prata em 200m T47: Maria Clara Augusto – 26,73 s
  • Bronze em salto T20: Zileide Cassiano – 4,42 m

Além das corridas, atletas no arremesso de peso também contribuíram para o sucesso brasileiro. Edenilson Floriani conquistou bronze na fusão de classes F42 & F63, quebrando seu próprio recorde de América. Thiago Paulino participou do arremesso F57 (sentado) e garantiu a prata, depois de contestação de jogada, que foi mantida após o protesto do CPB.

O histórico do Paralímpismo brasileiro contra a China é repercutido entre especialistas. “É o segundo episódio desde 2013, quando a Rússia liderou, que o Brasil alcançou a primeira posição”, comentou o historiador do esporte João Santos. A vitória reforçou a crescente competitividade e investimento no atletismo adaptado federal.

O que vem a seguir

Com a conquista, o Brasil abre caminho para a fase final do processo de preparação para a Paralímpiada de Los Angeles 2028. A delegação disse que “todos os atletas que vencerão este campeonato entrarão nos planos de treinamento de elite”, conforme declarado no CPB. A experiência de competir em condições climáticas variadas, entre Delhi, Dubai e Paris, será usada para refinar estratégias de adaptação de treinamento em grupos que lutam por recursos essenciais, como equipamentos e acessibilidade.

Além disso, a Federação Brasileira de Atletismo Paralímpico planeja amplificar o acesso à modalidade em nível escolar e universitário. “Nossos estudantes internacionais que buscam estudar no Brasil” diz a diretora da FBA, Mariana Silva, “receberão suporte especializado para se integrarem às nossas academias. Em especial, pretendemos lançar programas de bolsas para atletas com deficiência que desejam cursar economia, engenharia ou ciência de dados.”

Para estudantes internacionais, a vantagem de participar do sistema brasileiro reside em um dos maiores centros de treinamento adaptado do mundo, além de um ambiente com apoio governamental robusto, evidenciando investimentos contínuos em infraestrutura e suporte médico especializado.

Ao longo das próximas semanas, a delegação cumprirá a reavaliação de desempenho e revisará os treinos para maximizar a performance. A perspectiva é clara: “Estamos prontos para continuar a subir na fila de medalhas. O próximo objetivo é manter o título mundial e garantir a primeira colocação na Paralímpiada de Los Angeles”, reforçou Jerusa Geber.

Em relação às políticas de imigração, a delegação continuará a buscar oportunidades de trocas acadêmicas e esportivas, revelando que o caminho para o sucesso internacional passa por um bom entendimento do Brasil e do sistema de vistos.

Conclusão

A conquista do primeiro lugar no Mundial de Atletismo Paralímpico é um marco que vai além dos números. Representa um investimento coletivo em talentos, infraestrutura e inovação que colocará o Brasil entre os pais de elite do esporte adaptado e criará um legado duradouro que inspirará futuras gerações.

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