Amanda Gutierres vira a 5ª transferência mais cara do futebol feminino e vai para Boston Legacy

A semana foi marcada por um dos maiores movimentos do futebol feminino: a transferência Amanda Gutierres para o Boston Legacy, clube que entra na Liga Nacional Feminina de Futebol (NWSL) em 2026. Valor da negociação – US$ 1,1 milhão, equivalente a cerca de R$ 5,8 milhões – coloca a atacante em quarto lugar na escala histórica de contratações internacionais, sendo a quinta mais cara da modalidade em escala global.
Principais Desenvolvimentos
O acordo entre o Palmeiras e o Boston Legacy envolve a venda de 80% dos direitos econômicos de Gutierres, jovem de 24 anos que domina as tabelas de artilharia do Brasileirão Feminino e da Copa América. O clube evolui a etapa de “contratação à vista”, mas prevê em sua cláusula a futura transferência de bônus que podem elevar o valor final recebido pelo Palmeiras.
Na tabela de recordes, a cifra pagada pelo Boston equivale ao montante investido pelo Chealsea na zagueira americana Naomi Girma, em janeiro. Dispõe de um histórico de comparações: Grace Geyoro do PSG, transferida para o London City Lionesses em setembro por US$ 1,93 milhão (R$ 10,51 milhões), e a próxima fase da NWSL, onde novos talentos brasileiros já precipitam suas carreiras.
- Valor da transferência: US$ 1,1 milhão (R$ 5,8 milhões). Valor de recorde na NBA Internacional?
- Contribuição ao Palmeiras: a diretoria afirma que a integral do montante será investida em tecnologia e criação de um centro de excelência para o futebol feminino.
- Regra da temporada 2025: Gutierres continua no Verdão até dezembro, defendendo a equipe nas provas da Copa do Brasil e do Campeonato Paulista.
- Impacto na NWSL: o Boston Legacy planeja integrá-la ao elenco de 2026, oferecendo um cenário de desenvolvimento configurado em nível internacional.
O presidente do clube norte‑americano, Domè Guasch, destacou a “mentalidade vencedora” da atacante, referindo‑se ao regime de trabalho e consistência que a trouxeram ao Brasil: “Amanda é uma goleadora já provada nacional e internacionalmente. Estamos empolgados por trazer essa energia de vitórias para nossa equipe.”
No lado brasileiro, o diretor de Futebol Feminino do Palmeiras, Alberto Simão, explicita: “Investimos em tecnologia e um centro de excelência para a modalidade. A transferência reflete nossa visão de crescimento e profissionalização do futebol feminino.”
O que vem a seguir
A partir desta rodada de negociações, Guido de equipe do Palmeiras se tornou um dos estupros mais comentados da temporada. O atacante deverá cumprir os compromissos esportivos até o fim do ano, incluindo a reta final da Copa do Brasil – onde o Verdão já se encontra nas semifinais – e o encerramento da fase de grupos do Campeonato Paulista.
Contudo, a abertura de um acordo com o Boston garante que Amanda Gutierres “não precise de reeducação imediata” no estilo de jogo norte‑americano. “O projeto do club preserves sua abordagem de jogo ofensiva e tem programas de treinamento adaptados a essa nova fase”, comenta o técnico gerente do Boston.
Para o Brasil, a transação representa um passo em direção a um modelo de “exatronamento”. Leitura de critérios brasileiros prevê integrações de retorno: se a atleta retornar a série após o contrato, a curva de valorização para futuras negociações pode flertar com valores ainda maiores.
Além da expectativa de sua participação na NWSL em 2026, a expectativa da comunidade internacional será de que Gutierres se consolide como ambas as capitãs dos times – virtual e real – para a Copa Mundial Feminina. O gancho de registro pode ser: a artilheira tem 17 gols no Brasileirão 2025, seis na Copa América, e foi finalista da Bola de Ouro do Paris, que confortou sua posição como apontada pelo ranking mundial.
Perspectivas e Reflexões sobre o Mercado Feminino
Os investidores vêm registrando variações de 60% a 80% de aumento nas valorizações nas últimas 17 meses. Os números da transferência da próxima zagueira, Tarciane, do Corinthians – R$ 2,59 milhões – confirmam que a relevância da busca por talentos brasileiros em liga estrangeiras se intensificou consideravelmente. Em paralelo, as cláusulas de royalties, bônus de desempenho e retorno de transferências são estratégias emergentes em acordos de jogadores que se tornam talentos de alto valor em suas carreiras globais.
Para os estudantes internacionais, a dinâmica de transferências no futebol feminino representa oportunidades de mobilidade e patrocínio. “Conhecer as regras contratuais, as cláusulas de retorno e o fluxo de pagamentos do clube de origem pode determinar a projeção de carreira de um atleta” reforça um especialista em direito esportivo, que observa que “todos os atletas devem buscar assessoria jurídica qualificada quando negociando acordos com clubes estrangeiros”.
Com a chegada do Boston Legacy ao cenário internacional, a expectativa de que mais times norte‑americanos busquem talentos sul‑americanos é alta. Navegar pela “cópia de cópias” de contratos, juntos aos direitos econômicos, será um desafio que pode criar novas linhas de investimento no futebol feminino.
Assim, enquanto Amanda Gutierres se prepara para cruzar o oceano, o Brasil permanece de olho em cada etapa, observando como o investimento de R$ 5,8 milhões do Palmeiras pode gerar retorno a longo prazo, não apenas em termos financeiros, mas em expansão e consolidação do futebol feminino nacional.
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