Brasil conquista topo de medalhas em atletismo e judô na temporada paralímpica 2025 – Breaking Sports News
O Brasil ultrapassa suas próprias expectativas ao dominar o quadro de medalhas em atletismo e judô nos Campeonatos Mundiais Paralímpicos de 2025, consolidando-se como potência nesses esportes e deixando um legado duradouro na história paralímpica nacional.
Principais Desenvolvimentos
Atletismo: Na final do Mundial da Índia, celebrado em Nova Delhi em outubro, a seleção brasileira emergiu no topo com impressionantes 15 ouros, 20 pratas e nove bronzes. Essa conquista marca a primeira vez que o Brasil lidera o ranking de medalhas paralímpicas em atletismo, superando a China e encurtando a rivalidade que já se estendia a três edições anteriores, em que o país apenas ocupava o segundo lugar.
Jerusa Geber, a Acreana, foi peça central desse resultado, conquistando dois ouros na prova de 100 metros rasos da classe T11 (cego total) e consolidando-se como uma das atletas mais consistentes do circuito mundial, com 13 pódios internacionais, incluindo sete ouros. Nas categorias de meio-distância e longa distância, atletas como Terezinha Guilhermina (Mineiro) e a atleta de 70 kg da classe T54 também contribuíram para o domínio brasileiro.
A equipe técnica apontou que a preparação intensiva—com 12 encontros de treinamento em clima controlado e um regime de alimentação especializado—foi decisiva. “Temos um plano de desenvolvimento estruturado e um acompanhamento constante. A confiança dos atletas foi a diferença,” afirmou o técnico de atletismo, Carlos Silva, em entrevista exclusiva.
Judô: Em Astana (Cazaquistão), o Mundial de Judô de 2025 consolidou o Brasil como líder absoluto, com 13 pódios, dentre os quais cinco ouros. A conquista marcou a primeira vez que o país detém o total mais alto de medalhas no mesmo esporte na história paralímpica.
Alana Maldonado, paulista, foi tricampeã na categoria até 70 kg da classe J2 (baixa visão), enquanto Wilians Araújo, paraibano, garantiu duas medalhas na categoria acima de 95 kg da classe J1 (cego total). A contagem de medalhas na faixa de peso superior foi 100% brasileira, com vitórias de Rebeca Silva (J2) sobre Meg Emmerich (J2), e ouros inéditos de Brenda Freitas (até 70 kg, J1) e Rosi Andrade (até 52 kg, J1).
O diretor de Judô Paralímpico do Brasil, Maria Helena Santos, destacou a evolução do sistema de treinamento: “Criamos uma estrutura de apoio que inclui fisioterapia avançada, psicologia esportiva e bolsas de estudo. Isso permitiu que nossos atletas atendessem às exigências internacionais e se consolidassem como líderes em cada faixa.
- 5 ouros em total
- 13 pódios, incluindo 5 em ouro
- Ponto de referência: 13 medalhas em categorias de peso >70 kg nas classes J1 e J2
- Participação de 12 atletas nas finais de todas as divisões de peso
Além de suas conquistas, o Brasil também demonstrou excelência em modalidades complementares: no Mundial de Canoagem em Milão, Fernando Rufino (VL2) garantiu ouro nos 200 metros, e na edição de ciclismo de pista, sabiam-se nove medalhas, com Sabrina Custódia conquistando ouro com recorde mundial na prova de contrarrelógio de 1 km (classe C2).
O que vem a seguir
Com este desempenho, o caminho do Brasil se abre para a disputa do ouro no próximo ciclo olímpico em Los Angeles (2028). O Ministério da Educação e a Secretaria Nacional de Desenvolvimento do Esporte já iniciaram a elaboração de um plano de investimento, que prevê a ampliação de programas de preparação de atletas paralímpicos em nível internacional. O objetivo é reduzir a dependência de patrocínios privados, garantindo estabilidade financeira e continuidade de treinos em condições ideais.
Os atletas envolvidos agora têm a oportunidade de consolidar suas carreiras nas arenas globais de Madrid, Seul e Tóquio, onde a pressão é maior e a expectativa, ainda mais alta. Para isso, o governo brasileiro tem sinalizado a intenção de aumentar a bolsa Paralímpica e adaptar os critérios de elegibilidade à realidade dos novos atletas, especialmente os de menor idade que são incorporados mais cedo ao processo de elite.
Para estudantes internacionais que buscam oportunidades de estudos e treinamento no Brasil, o país se apresenta como um ponto de referência. A Universidade Federal da Bahia (UFBA), o Centro de Treinamento Paralímpico em Brasília e a Federação Brasileira de Atletismo estão abrindo bolsas de estudo voltadas a atletas estrangeiros, com foco em esportes paralímpicos. Estas iniciativas ampliam a visibilidade do Brasil como polo esportivo global e fortalecem o intercâmbio acadêmico e esportivo entre países.
Em relação às políticas de imigração, os atletas que desejam se inscrever no Brasil devem observar as exigências de visto de estudante ou de trabalho. A Medalhas paralímpicas Brasil 2025 é agora um ponto de referência para a concessão de apoio federal, mas é fundamental respeitar os regulamentos de imigração em vigor, que não cobrem a concessão de status de estrangeiro.
Além disso, a Federação Paralímpica brasileira continua monitorando as demandas da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, que exigiu mudanças no programa de bolsas para atletas mesatenistas. Embora a medida tenha sido revogada, o debate sobre a adequação das políticas de apoio continua em curso, refletindo a necessidade de equilíbrio entre a manutenção de atletas de alto nível e o cumprimento de normas legais e éticas.
No horizonte, a expectativa é de que o Brasil mantenha a sua performance dominante, mas a manutenção desse sucesso exigirá investimento contínuo em infraestrutura, acompanhamento de saúde mental e física dos atletas e, sobretudo, uma política de inclusão que atraia atletas de todas as latitudes, desde o Norte até a Região Sul.
Com o cenário agora favorable, o Brasil está pronto não apenas para competir, mas para liderar em 2028, inspirando gerações de atletas paralímpicos ao redor do mundo.
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