Brasil inicia preparação para amistosos na Europa: treino na Espanha e confronto com Noruega próximo
Em meio a uma agenda repleta de compromissos internacionais, a seleção feminina de futebol do Brasil abre suas alas rumo à Europa. O time, comandado pelo técnico Arthur Elias, iniciou este ciclo de preparação com um treino no La Quinta Marbella Football Center, na Espanha, e tem como primeiro desafio o amistoso contra a Noruega, marcado para a próxima sexta-feira (28/11), às 15h, no Estádio Municipal de La Linha. A partida promete ser um teste decisivo na formação de um grupo que ainda está em fase de compostagem, com o objetivo de fortalecer a equipe para a Copa do Mundo FIFA 2027, que será realizada no Brasil no próximo ano.
Principais Desenvolvimentos
No cenário pós‑convocação, o elenco das 23 convocadas passou por uma seleção de criques intensivos. No local de treinamento, o centro de práticas conta com infraestrutura de última geração, com campos de grama sintética que permitem adaptações rápidas ao clima temperado do sul da Espanha. Arthur Elias aproveitou o ambiente para afiar a tática defensiva, com foco em rotação de linha e movimentação de campo, enquanto as jovens jogadoras mostraram um alto nível de disciplina e técnica, essencial para o que vai vir.
Com uma exposição a diferentes níveis de pressão, a equipe testou situações de jogo de curta duração, simulando o estilo de competitividade de ligas europeias. A criança do time que maioria das meninas tem apenas 16 anos ainda demonstra forte potencial, mas suas experiências no Campeonato Brasileiro de Aspirante já serviram de base. O técnico afirma que “o objetivo do treino foi observar a capacidade de adaptação e a resistência física, algo crucial antes de um confronto imediato contra a Noruega”, acrescentando que o planejamento já contempla ajustes nas próximas sessões.
O Programa de Monitoramento de Condicionamento Física – COMPASS – utilizado pela Federação Brasileira de Futebol (CBF) avaliou que a maioria das atletas mantém um índice de VO₂máx acima de 50 ml/min/kg, sinal de excelente condicionamento aeróbico. Contudo, a análise de dados de força e velocidade indica uma necessidade de reforço em explosividade para cenários de transições dinâmica, como as que o time encontrará na partida da Noruega.
Com a base técnica definida, a agenda de amistosos segue: Portugal entra na quarta-feira (2/12), às 16 h 45, no Estádio Municipal de Aveiro, e a última prática na Europa acontece no 15.º dia desse ciclo, contra Lituânia, no Estádio Olímpico de Vilnius, noite de 7 de dezembro. A CBF ainda não divulgou o cronograma completo exclusivo de treinamentos adicionais, mas declara que o objetivo é “assimilar um ritmo de jogo mais homogêneo das ligas europeias antes da fase final do calendário mundial.
O que vem a seguir
A partida contra a Noruega será o melhor palco para testar a composição de segunda linha respeitando um time que, de acordo com as estatísticas de clubes europeus, costuma girar em torno de “jogadoras de altura entre 1,70 m e 1,78 m,” o que a seleção do Brasil ainda precisa adequar. As medidas de coleta de perfis de jogadores – que incluem massa magra, fatia de gordura corporal e composição neuromuscular – apontam que o grupo brasileiro gasta em média 10% menos em calorias em desempenhos de 90 minutos que a média das equipes norueguesas, segundo o relatório da CBF.
Em perspectiva diplomática, a CBF sublinha que esses encontros, que foram organizados e financiados pelas mesmas entidades que amparam a seleção, têm como ângulo humano menos conhecido, mas muito importante: via de estrada internacional, proporcionam que as atletas entrem em contato com culturas variadas, criando um ponto de aprendizagem que vai além dos gramados. Há dados que mostram que “o contato cultural aumenta a percepção de resiliência cognitiva e emocional” entre as esportistas, fator avaliado pela comissão científica da CBF.
Para os estudantes internacionais que acompanham ou desejam ingressar no futebol feminino no Brasil, a linha realista é que o foco oficial é a seleção ucraniana. A CBF destaca que “não há estratégias de vinculação de talentos migrantes no momento, mas a equipe mantém canais de comunicação abertos com a ASOBAL e a División de Fútbol de Disciplina Feminil.” Assim, a oportunidade de troca contínua com a Federação pode gerar oportunidades de crescimento a longo prazo.
O próximo segmento de foco será o processo de recarga de mídia, onde a CBF transformou a mídia trabalhada em diálogo estudante. Isso inclui a publicação de conteúdo em inglês, espanhol e francês, garantindo cobertura ideal para o público internacional. O grupo de imprensa da CBF está em estado de alerta para garantir que o setor de comunicação mantenha o nível de qualidade.
Conclusão
A equipe brasileira está bem posicionada para enfrentar os desafios e expandir seus horizontes dentro e fora da arena esportiva. O caminho ainda é longo, mas a combinação entre rigidez tática, preparo físico refinado e exposição a cenários internacionais oferece ao Brasil a melhor chance de escrever capítulos que ecoem no futuro do futebol feminino.
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