Brasil conquista primeira medalha no tiro com arco do Parapan de Jovens – Prata histórica no Chile
Na primeira participação oficial do Brazil no tiro com arco parapan de jovens, os atletas Filipe Eduardo Aguiar, de Brasília, e Nathália Nunes de Carvalho, de Palmas, ergam a prata nas competições de arco recurvo, deixando para o país a primeira medalha de qualquer tipo na modalidade em um Parapan de Jovens. O resultado foi alcançado em Santiago, Chile, onde o torneio reuniu 12 nações e mais de 60 atletas em diversas categorias.
Principais Desenvolvimentos
O resultado chegou na segunda‑feira de 3 de novembro, após o duelo em fase decisiva contra a equipe colombiana composta por Maira Alejandra Rocha e Juan Felipe Osorio. O placar final em equipe mista foi de 6 a 2 a favor dos colombianos, mas ainda assim a dupla brasileira levanta a prata nos pódios. Em paralelo, Filipe Aguiar obteve sua segunda medalha na categoria aberta masculina, quando caiu de 6 a 0 para outro competidor colombiano, Juan Felipe Osorio.
“Estou muito realizado. Essas duas medalhas representam um pontapé inicial para a minha carreira como atleta”, declara Aguiar. Ele acrescenta que, apesar de terem treinado a modalidade por apenas oito meses, essa primeira viagem internacional já demonstra o potencial da equipe. Já Nathália destaca a importância de sua longa parceria com o colega: “Tudo foi muito importante para essa conquista, fui convidada para a seleção apenas há oito meses, e a parceria com Filipe faz toda a diferença.”
Até o momento, o Parapan de Jovens contou com a presença de nove países na categoria de tiro com arco, incluindo Colômbia, Chile, México, Peru, Argentina, EUA, Brasil, Espanha e França. São 12 competidores masculinos e 12 femininos nas modalidades de recurve and compound.
- Brasil – 2 atletas (Filipe e Nathália)
- Colômbia – 3 atletas (Maira, Juan Felipe, e outro)
- Chile – 4 atletas (representantes locais)
- Mexico – 5 atletas (diversas divisões)
- Argentina – 3 atletas (diversárias seleções)
A presença do Brasil na medalha mais alta teve repercussão imediata no Comitê Paralímpico Brasileiro, que convocou assessoria para ampliar o suporte a esses esportes de baixa origem. Embora a modalidade só tenha sido incluída no programa de provas inaugural, a medalha abre portas para novos patrocínios e a criação de ciclos de treinamento de elite dedicados ao tiro com arco.
O que vem a seguir
Determinantes futuros para o tiro com arco parapan de jovens no Brasil incluem:
- Ampliação do investimento em centros de treinamento e coaching especializado nos estados de Brasília e Palmas;
- Integração de programas de universidades técnicas para capacitação de treinadores profissionais na modalidade;
- Promoção de eventos nacionais de alto nível que contemplem os jovens atletas, reforçando a competitividade antes das Olimpíadas e Paralímpicos;
- Criação de programas de bolsas de estudos para atletas com deficiência que demonstrem potencial nas modalidades de arco;
- Ampliação do seu perfil na mídia, com a participação de comentaristas e especialistas para desvendar as nuances do esporte.
A Federação Brasileira de Tiro (FBT) já sinalizou que pretende organizar um “Festival do Tiro com Arco” nos próximos meses para descobrir talentos emergentes. Paralelamente, a gestão do alto rendimento do Comitê Paralímpico Brasileira pretende trabalhar de proximidade com os atletas com deficiência, fortalecendo a rede de apoio.
Do ponto de vista de estudantes internacionais, a medalha brasileira no Parapan de Jovens aponta a abertura de oportunidades em programas de intercâmbio na América Latina. Os atletas brasileiros, por exemplo, poderão se submeter a treinamentos no Centro Nacional de Treinamento de Arco Recurvo de Santiago, que oferece acesso a estrutura de elite e a treinadores com recordes internacionais.
Além disso, a prova interfonte do Junior Parapan chama a atenção de sociedades de educação física e universitárias, que buscam por programas de double degree em esporte para deficiências. Este movimento incentiva o aprendizado empírico sobre a disciplina e a gestão de atletas em âmbito internacional, recomendando que interessados procurem as universidades que oferecem cursos de Gestão Esportiva ou Medicina do Esporte com foco em esportes de paralímpicos.
Para os fãs de tiro com arco, o sinal de que o Brasil tem colocado atletas no pódio promete mais eventos televisivos. A expectativa é de que a mídia nacional cubra composições de ranking no esquema de 2026 e no eventual Mundial de Tiro com Arco entre atletas com deficiência, abrindo espaço para zine e blogs especializados.
Conclusão
Essa conquista histórica reforça o quadro de benefícios da inclusão do tiro com arco no currículo do Parapan de Jovens, criando uma ponte entre o talento emergente e a elite esportiva. O futuro do esporte no Brasil parece promissor, pois néu impulsionam novos patamares de suporte institucional, financeiro e de treinamento – apostando em uma geração de jovens que já se posiciona nas seleções nacionais e internacionais.
Entre em contato conosco para uma consultoria personalizada com base nas suas necessidades específicas.

