Brasil vence recorde mundial e sobe ao top com 12 medalhas no Parapan de Jovens

Na quinta-feira, 7 de novembro, a delegação brasileira brilhou no penúltimo dia dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens em Santiago, conquistando 12 medalhas que somaram 68 triunfos ao total de atletas pernambucanos, mineiros, fluminenses e de outras regiões. Entre os destaques, Charles Eduardo Santos, de 16 anos, elevou-se a patamares internacionais ao quebrar o recorde mundial halterofilismo 49 kg, levantando 116 quilos na última tentativa.

Principais Desenvolvimentos

O desempenho brasileiro nesta sexta-feira demonstrou a força do esporte paralímpico no país, mantendo a posição de liderança na medalha geral. O Brasil atingiu 42 ouros, 18 pratas e 8 bronzes, o que totaliza 68 medalhas em 16 disciplinas. A jornada só ganhou destaque quando, no halterofilismo, a delegação uniu quatro ouros e uma prata, consolidando a disciplina como um dos pilares de ouro no evento.

Recorde Mundial em Halterofilismo – 49 kg

• Charles Eduardo Santos (Minas Gerais) – 116 kg levantado na terceira tentativa.
• Recorde anterior: 115 kg, mantido no ano de 2023.
• Queda de 1 kg em relação ao recorde ultrapassado, marcando o recorde mundial halterofilismo 49 kg.

“Escutar o barulho da equipe e sentir a energia de cada repetição me impulsionou; sou grato que a técnica e o preparo técnico do treinador tenham sido aqueles que me apoiaram.” disse Charles, com visibilidade de câmera e luzes de medalha passando ao fundo. O atleta permanece no grupo de elite, com planos de participar do próximo Campeonato Mundial Junior.

Outros Destaques no Halterofilismo

• Natália Gonçalves (Minas Gerais) – Ouro na categoria até 50 kg, levantando 92 kg.
• Meyriellen Brandt (Rio de Janeiro) – Ouro na categoria até 55 kg, cruzando a barreira de 98 kg.
• Paulo Roberto Severo (Rio Grande do Norte) – Ouro na categoria até 49 kg Next Gen, com 106 kg.
• Clayton Costa (São Paulo) – Prata na categoria até 59 kg, com 114 kg.

Além das medalhas, os atletas apresentaram performances inéditas e lançaram pontes entre as gerações, já que o recorde mundial halterofilismo 49 kg quebrou um marcador estabelecido há três anos. A equipe de halterofilismo, que vinha acumulando títulos regionais, agora descreve seu lugar no cenário global.

Vencedor no Guia Olímpico da Bocha

• Eduardo Vasconcelos (Brasília) – Ouro na classe BC2, vencendo José Ángel Rodríguez (México) por 9 a 1.
• José Antônio Santos (Natal) – Ouro na classe BC4, imperando sobre André John Woodrow (Canadá) 8 a 2.
• Gabriel Serafim (São Paulo) – Ouro na classe BC3, superando Alejandro Hinostroza (Peru) 6 a 2.
• Gabrielly Alves (Rio de Janeiro) e Samuel da Silva (Rondonia) – Prata na classe BC1.
• Joice Lira (Pará) – Bronze no BC4.
• Clarice Sobreira (Ceará) – Bronze no BC2.

Para ficar clara a magnitude do seu surgimento e do desempenho, a torcida local ficou visivelmente emocionada, enquanto o protocolo de confecção da medalha do bronze e dos pratas consumou-se em poucos minutos, refletindo um ótimo gerenciamento de logística.

Outras modalidades brasileiras obtiveram vitórias ampliadas, como: tiro com arco, tênis em cadeira de rodas e goalball. Embora o foco aqui seja o resultado do dia, o contexto esportivo internacional implica que o Brasil já tem sua representação em todos os grandes campeonatos paralímpicos e, portanto, o desempenho acumulado em 12 medalhas alavancará a confiança de patrocinadores e do público geral.

O que vem a seguir

Com a delegação liderando a tabela geral de medalhas, as próximas fases do evento têm a expectativa de manter a tendência de ouro. As autoridades do esporte, em especial a Associação Brasileira de Atividades Parapléxico, planejam intensificar os preparativos para o último dia dos Jogos, que contará com competições de atletismo e natação paralímpica, nas quais o Brasil já se destaca por posições de medalha em preliminares.

Para os estudantes internacionais que acompanham ou planejam estudar no Brasil, a presença de um programa de atletas paralímpicos fortes oferece oportunidades de intercâmbio cultural e esportivo. Os centros de estudo da Universidade de São Paulo (USP) e da Federal de Minas Gerais (UFMG) já oferecem bolsas de estudo destinadas a atletas com deficiência, combinando a prática atlética com a formação acadêmica. 

Os próximos passos da delegação brasileira incluem: avaliação de técnicas, preparação mental para as competições finais, e sequência de treinamento baseada em dados biométricos e de desempenho. Os treinadores relatam que a tecnologia de monitoramento de carga (carregamento, descanso, recuperação) foi crucial para a quebra do recorde mundial halterofilismo 49 kg e será transferida para os demais atletas.

Curiosamente, a mídia internacional cobre a jornada de Charles e de outros atletas como um ponto de inspiração para swimmers e corredores ao redor do globo. De acordo com a Federação Internacional de Halterofilismo (IWF), a presença de um recorde juvenil à vista reforça a importância de um circuito juvenil robusto.

Em termos de investimento, governamentais e privados, a comissão para o próximo ciclo olímpico já firmou contratos de patrocínio que serão sacramentados durante a próxima competição. A presença de 12 novas medalhas gere um comércio soquete de visibilidade, e patrocinadores de marcas esportivas globais já mostram interesse em continuar investindo no Brasil.

Febre de férias e descontos em inscrição para clubes paralímpicos nas quatro regiões do país aumentam a expectativa de que a próxima fase do conhecimento olímpico será acolhida com fervor, especialmente no cenário de educação de jovens com deficiência.

Conclusão

Os resultados do 7 de novembro reafirmam a ascensão do esporte paralímpico brasileiro nas cenários internacionais. Com recorde mundial inédito no halterofilismo, a delegação tem um novo legado para continuar escrevendo nas páginas da história. Essa conquista convida atletas, patrocinadores, educadores e estudantes a reconhecer a força da resiliência e da dedicação que moldam os futuros sucessos esportivos nacionais.

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