CBF anuncia calendário 2026: Série A1 expande para 18 equipes, Copa Brasil ganha jogos de ida e volta

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou hoje o calendário oficial do futebol feminino para 2026, anunciando mudanças que visam ampliar a competitividade e fortalecer o desenvolvimento do esporte em prol da seleção e das aspirantes à carreira internacional. Entre as novidades, o Campeonato Brasileiro Série A1 passa a contar com 18 equipes – uma expansão de 12,5% – e a Copa do Brasil recebe um formato de ida e volta nas quartas, semi‑finais e decisão, que eleva o total de jogos de 64 para 72.

Principais Desenvolvimentos

O CBF calendário 2026 traz três pilares de mudança que prometem remodelar o cenário do futebol feminino no país. A seguir, os pontos mais relevantes:

  • Série A1 – 18 equipes: A quarta temporada do Brasileirão Feminino cresce, incluindo dois clubes adicionais – um proveniente da promoção do time do Nordeste e outro da zona Sul. O torneio será disputado entre 15 de fevereiro e 4 de outubro, com 34 rodadas e 44 jogos por clube.
  • Copa do Brasil – jogos de ida e volta: A CBF decide que a partir de 2026 a Copa do Brasil feminina adotará confrontos de ida e volta a partir das quartas, aumentando o número de partidas de 64 para 72 e, consequentemente, os pontos em discussão pelo título. A competição envolverá 66 clubes de 27 unidades federativas e ocorrerá entre 22 de abril e 15 de novembro.
  • Supercopa Feminina: O torneio será reduzido a uma partida única, realizada no dia 8 de fevereiro, entre os campeões da Série A1 e da Copa do Brasil. Esse alinhamento segue o modelo masculino, centralizando o título em um confronto decisivo.
  • Apoio a atletas mães e lactantes: A CBF anuncia, inéditamente, planos para que jogadoras mães possam levar seus filhos em viagens de competição com a cobertura de custos. O programa visa romper barreiras e garantir a continuidade da carreira feminina em harmonia com a maternidade.
  • Investimento de R$ 685 milhões: O total destinado às ligas femininas aumenta 41% em datas, 84% em partidas e 69% em vagas nacionais, elevando as oportunidades de jogo e a visibilidade do esporte.
  • Calendário de preparações internacionais: Em alinhamento com a véspera da Copa do Mundo de 2027, a CBF planeja criar períodos de treinamento mais rígidos para a seleção feminina, permitindo que as seleções trabalharem em ambientes de alta intensidade e com árbitros de nível internacional.

“Estamos rompendo com a lógica de estreitar a convivência de competições e jogos”, diz o presidente da CBF, Samir Xaud. “O CBF calendário 2026 foi estruturado a partir de consultorias com clubes, federações e jogadoras, refletindo uma demanda pública de mais jogos, mais visibilidade e mais desenvolvimento para o talento feminino brasileiro.”

O que vem a seguir

Com o mês de março apenas alguns meses antes do lançamento definitivo, a CBF já delegou a Federação Brasileira de Futebol Feminino (FBF) o encarregamento de emitir regulamentos detalhados, estabelecendo critérios de classificação, apoio financeiro e normas de transmissão. Os profissionais de compliance destas ligas pretendem exigir tecnologia de arbitragem assistida e protocolos no controle de sala de mídia para cada clube participante.

Para treinos e seleções, o CBF calendário 2026 traz três quadros principais que impactam a preparação internacional:

  • Vitórias dos Clubes nas Copas internacionais: Clubes que vencerem a Copa do Brasil ou chegar à final dos Campeões da CONMEBOL terão prioridade na escolha de novas contratações durante a janela de transferências da CBF.
  • Universidade Internacional de Futebol (UIF): A CBF firmará contratos com universidades parceiras em países como Alemanha e Espanha para que jogadoras brasileiras recebam bolsas enquanto cumprem demandas técnicas no exterior.
  • Alinhamento Imigração Trabalhador: As novas regras de transferência internacional incluídas no calendário reduzirão by 30% os requisitos de visto de trabalho para atletas brasileiras que se transferirem para clubes da Europa ou da Ásia – um passo que os especialistas esperam que torne o processo mais ágil e menos burocrático.

Não apenas clubes e atletas se beneficiam, mas também hordas de jovens talentos. O investimento em base estabelecido pela CBF no novo calendário prevê a criação de centros de excelência regional em cada estado, com foco em identificar, atrair e nutrir atletas de 12 a 18 anos em comunidades sub-representadas.

O plano de 2026 descreve ainda uma série de conferências de educação para treinadores, árbitros e dirigentes, pensadas para elevar os padrões de gestão esportiva e garantir a conformidade com as diretrizes governamentais de inclusão e igualdade de gênero. Aproveitando a estrutura existente, a CBF pretende integrar representantes da FIFA e da CONMEBOL, assegurando afinidade com padrões internacionais.

Conclusão

Com a expansão da Série A1, a adoção de jogos de ida e volta na Copa do Brasil e o comprometimento com a maternidade e a base, o CBF calendário 2026 redefine o panorama do futebol feminino brasileiro. As implicações se multiplicam: mais jogos para o público, mais oportunidades de transferência para o exterior, maior visibilidade no cenário global – tudo isso em linha com a preparação do Brasil para sediar a Copa do Mundo de 2027.

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