Eduardo Schaus conquista prata na classe AU2 do Mundial de Escalada Paralímpica em Seul

Na última quarta-feira, 24 de setembro, Eduardo Schaus, atleta paranaense com comprometimento nos membros superiores, conquistou a medalha de prata na classe AU2 do Mundial de Escalada Paralímpica, disputado em Seul, na Coreia do Sul. O brasileiro alcançou a garra 33+ – ponto de transição que oferece uma vantagem decisiva – e conseguiu superar a posição de destaque do alemão Kevin Bartke, que terminou na garra 35+. A vitória deixa o Brasil concentrado em outras oportunidades de medalhas, como a da paulista Marina Dias, que compete na classe RP3.
Principais Desenvolvimentos
Eduardo Schaus, tricampeão brasileiro da disciplina (2025, 2024 e 2022), levantou a silhueta de um atleta que não apenas domina a técnica, mas também destaca sua resiliência e mentalidade vencedora. Da mesma forma que Bruno Romeiro, que também brilhou em Seul com a prata em 2021, Schaus demonstrou a evolução do esporte brasileiro em nível mundial.
- Pontos de referência: Ao somar 33 operações de transição (garra 33+), Schaus conseguiu garantir a 2ª colocação, apenas 4 segundos atrás do campeão, garantindo que a distância total fosse de 215 metros.
- Comparativo histórico: Este foi o segundo podium brasileiro na classe AU2 desde 2014, quando Eduardo Pavão conquistou a medalha de bronze em Los Angeles. O Brasil agora tem 11 medalhas na classificação geral.
- Impacto para o Brasil: A medição do ponto de transição possibilita que o atleta mantenha um ritmo constante, reduzindo a necessidade de esforço adicional em tração curta. Este aspecto técnico foi citado pelo técnico da equipe, João Alves, em entrevista ao Agência Brasil.
Quando questionado sobre o resultado, Eduardo Schaus enfatizou a importância da preparação física e mental: “Sempre foi claro que eu precisava dominar cada transição, mas também manter o foco nas oportunidades de pontuação.” Ele acrescentou que o suporte da Federação Brasileira de Escalada e o acompanhamento fisioterapêutico foram críticos para chegar a Seul em forma atlética.
O alemão Kevin Bartke, que ocupou o primeiro lugar, mostrou domínio absoluto na parafernália de transições, alcançando a garra 35 e mantendo a velocidade de subida. No entanto, a diferença de 4 segundos na corrida final evidenciou a persistência de Schaus em manter a pressão.
Para além dos números, o evento reforça a capacidade do Brasil de formar atletas de elite em esportes para a comunidade paralímpica. A Federação Brasileira de Escalada enfatizou que o investimento em programas de base, como “Escalada para Todos”, tem produzido resultados tangíveis em competições internacionais.
O que vem a seguir
Com a vitória de Schaus, o Brasil mantém a expectativa de que mais atletas venham para o podium em Seul. A paulista Marina Dias, atual campeã mundial na classe RP3 (até 2023), continua sua prova no IAAF e tem a chance de transformar o desempenho do Brasil em medalha de ouro.
Prognósticos de especialistas sugerem que a técnica de transição é a chave para a maioria da pontuação no formato AU2. A análise de dados de calorias gastas por atleta demonstra que o foco em cada movimento de agarradura reduz a fadiga muscular em até 12%, aumentando as chances de sucesso em longas corridas.
Além disso, as próximas etapas da competição apresentam três etapas de filtragens que vão culminar em finais de 12 atletas, sendo que sempre há pavão de ritmo entre os competidores. Schaus estará em destaque nas quartas de final, com a possibilidade de reabilitar sua estratégia de “pulling early” para reduzir a necessidade de transições em massa.
Para os estudantes e futuros atletas internacionais, a prática de escalada paralímpica em Seul mostra que a combinação de técnicas específicas de transição e análise biomecânica pode influenciar decisivamente o desempenho. É recomendado que atletas com comprometimento nos membros superiores consultem treinadores especializados em escalada adaptada e procurem parcerias com universidades que ofereçam bolsas de estudo em adequação a requisitos de suporte esportivo e acadêmico. A preparação física deve incluir treinos de força de preensão, resistência cardiovascular e simulações de corrida de escalada.
Para quem quer acompanhar a evolução de Eduardo Schaus e outros atletas paralímpicos em futuros eventos, recomenda-se manter-se atento às publicações da Federação Brasileira de Escalada e à cobertura da Agência Brasil, que mantém relatórios atualizados sobre performances internas e internacionais.
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