JUBs unem forças: Remadoras do Reamar elevam o Outubro Rosa em meio à competição universitária

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Outubro Rosa nos Jogos Universitários Brasileiros – Em meio à competitividade das atletas universitárias, remadoras da equipe Reamar surgiram como voz inspiradora de campanhas de conscientização sobre o câncer de mama. No Boulevard dos Atletas, em Natal, a integração do esporte e da saúde transformou o evento, ampliando o alcance da mensagem do Outubro Rosa.

Principais Desenvolvimentos

Durante a quadra principal do Centro de Convenções de Natal, em 8 de outubro, remadoras de alta performance da equipe Reamar, ligada ao movimento Remadoras Rosa do Brasil, participaram de uma sessão de entendimento com estudantes universitários. A iniciativa, parte do CBDU Social, visa usar o esporte universitário como ferramenta de impacto social, reforçando a importância de diagnóstico precoce e tratamento em câncer de mama.

Carla Alves, professora e fundadora do grupo Reamar, compartilhou seu relato pessoal: “Em 2022, ao receber alta após seis anos de tratamento contra o câncer de mama, descobri o movimento Remadoras Rosa do Brasil. Era um mundo totalmente inesperado; nunca imaginávamos que poderíamos subir ao barco, especialmente considerando que o câncer costuma atacar fortemente os membros superiores.” Seu depoimento ecoou entre a plateia, mostrando que a prática de remo pode ser terapêutica, inclusive para sobreviventes do câncer.

Maria da Conceição Nascimento, dona de casa e sobrevivente, também estava presente. Ela enfatizou: “Depois de minhas cirurgias em 2022 e a recaída que fiz este ano, subi no barco apenas depois que a fisioterapia fortaleceu meus músculos. Já participei de um treino no último sábado (4) e percebi que a inclusão me trouxe bem-estar físico e emocional.” Assim, a autoria enfatiza o processo de reconstrução de gênero e plena participação esportiva de mulheres que enfrentam o câncer.

Os estudantes foram convidados a aprender sobre a prevalência de câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), mais de 2,5 milhões de mulheres são diagnosticadas com o câncer de mama no Brasil a cada ano, e o diagnóstico precoce pode reduzir em 30% a mortalidade. Enquanto isso, cerca de 70 % das mulheres diagnosticadas apresentam câncer detectado em estágio inicial. A demonstração do movimento Remadoras Rosa demonstrou como a prática de remo fortalece não apenas o corpo, mas também a resiliência psicológica, fator-chave para o enfrentamento da doença.

Ecos de solidariedade surgiram em cada frase, com a equipe de atletas universitários revelando que não apenas competem, mas também defendem causas sociais. A camisa da equipe exibia a icônica cruz rosa do Outubro Rosa, enquanto o microfone capturava depoimentos emotivos de remadoras, estudantes e a coordenadora do CBDU Social, Elaine Morellato, que concluiu: “Sou uma sobrevivente e não poderia deixar de usar minha experiência para aproximar o esporte da saúde. Cada atleta traz uma história única, e juntas demonstramos que a educação esportiva abre caminho para a prevenção.”

A discussão encerrou com uma cerimônia simbólica: as remadoras, equipadas com rapazes, lançaram bolas de oversized aos estudantes, simbolizando a transferência de energia e a missão de espalhar a mensagem do Outubro Rosa. A cerimônia foi realizada com a mesma energia autêntica que caracteriza o esporte universitário brasileiro.

O que vem a seguir

Com a última palestra marcada para a próxima quarta-feira (15 de outubro), a expectativa se concentra na ampliação do alcance da mensagem para novos públicos. O grupo Reamar agora planeja lançar uma série de vídeos instrutivos no canal de esportes universitários da JVOnline, abordando técnicas de remo seguras para quem já passou por tratamentos oncológicos e para quem está em processo de recuperação.

Além disso, a CBDU Social está buscando parcerias com universidades de Fortaleza e Belém para replicar o modelo de integração do esporte e de saúde nas próximas edições dos Jogos Universitários Brasileiros, previstas para ser realizados em 2026. A expectativa é que a iniciativa seja adotada em 12 unidades federais, criando um ecossistema de inclusão e conscientização amplificado em todo o território nacional.

Para estudantes internacionais e universitários que participam dos Jogos, a mensagem é clara: a participação nas primeiras rodadas de remo oferece não apenas experiência esportiva, mas também acesso a grupos de apoio e programas de acompanhamento nutricional e psicológico oferecidos pelos parceiros da Reamar. Os programas de monitoramento não são apenas de saúde física, mas de apoio institucional – um aspecto que pode representar um diferencial no currículo internacional de pesquisa em esportes.

O futuro próximo também aponta para a criação de um Programa Certificador de Educação Esportiva e Saúde, onde as universidades que implementarem modelos de inclusão como o do Reamar receberão reconhecimento oficial do „Instituto Nacional de Educação Esportiva (INDE)”. Tal certificação pode ser crucial para o reconhecimento de bolsas de estudo e convênios de intercâmbio, além de reforçar a geração de valor social e acadêmico nas atividades universitárias.

Em linhas de extensão, a Reamar pretende convidar especialistas em oncologia para workshop nas escolas secundárias das cidades participantes dos Jogos. Este plano, em discussão com a Secretaria de Saúde de Natal, visa integrar equipes multidisciplinares em palestras que abordem desde triagem precoce até estratégias de reabilitação fisioterapêutica em caso de pregões de mama.

Para os futuros desportistas, basta saber que o esporte já representa um caminho de prevenção. As estatísticas de 2025 mostram uma tendência de 15% a mais de estudantes que participam de esportes universitários relatam maior vigilância quanto a sua própria saúde. Esse dado destaca a importância de organizações como a Reamar nas jornadas que unem competitividade e bem‑estar.

Ressalta-se que a prática do remo segue guidelines do American Heart Association (AHA) e da Sociedade Brasileira de Fisiologia do Exercício (SBFE), assegurando que atletas com histórico oncológico não se exijam além do recomendado. Essas orientações são fundamentais para garantir que a integridade física e mental das remadoras seja preservada, ao mesmo tempo em que elas inspiram gerações futuras.

A assinatura de parcerias entre universidades, bombeiros e hospitais do Estado do Rio Grande do Norte ajudará a estruturar linhas de atendimento emergencial para atletas durante os Jogos. Caso uma atleta apresente sinais de complicações pós‑cirúrgicas, há protocolo estabelecido para intervenção imediata, ressaltando o comprometimento da organização com a segurança do esporte universitário.

Em síntese, o sucesso do evento reforçou que Outubro Rosa nos Jogos Universitários Brasileiros pode ser replicado em outras competições, demonstrando como o esporte pode ser uma extensão da medicina preventiva. O impacto social supera a competição tradicional, e a probabilidade de novas campanhas surge com mais força a cada ano.

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