Pacaembu revela grupos da Copinha Feminina 2025: já vigia quem brilha na competição mais promissora do sub-20 feminino

Em uma cerimônia repleta de emoção no estádio do Pacaembu, a Federação Paulista de Futebol (FPF) realizou o sorteio que definirá os grupos e as sedes da terceira edição da Copinha Feminina 2025. O evento, que aconteceu na terça‑feira (7), marcou o retorno oficial do Pacaembu à disputa de competições, depois da extensa reforma que encerrou em 2024. Com a competição marcada para ocorrer entre 3 e 20 de dezembro, a final será, novamente, rodada nesse icônico estádio paulistano.
Principais Desenvolvimentos
O sorteio estabeleceu cinco grupos de quatro equipes cada, nomeados em homenagem a árvores da Mata Atlântica: Pau Brasil, Jequitibá Rosa, Ipê Amarelo, Araucária e Embaúba. Os principais clubes de elite, como Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Santos e Internacional, continuam a participar, acompanhados por equipes de menor escala, como Criciúma, União Desportiva Alagoana (UDA), Aliança‑GO e Remo, que nesta edição disputam o torneio pela primeira vez.
As partidas serão distribuídas entre quatro campos paulistas: Nicolau Alayon (Grupo B – Jequitibá Rosa), Canindé (Grupo C – Ipê Amarelo), Arena Ibrachina (Grupo E – Embaúba) e Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador (Ceret – Grupos A e D). O formato prevê que o melhor de cada grupo, além dos três segundos colocados com melhor desempenho, avance para as quartas de final.
“A Copinha Feminina 2025 representa um marco no desenvolvimento do futebol feminino sub‑20 do Brasil. A inclusão de clubes de todas as regiões, inclusive o primeiro da Amazônia com o Remo, mostra que a competição está se tornando verdadeiramente nacional”, disse Fábio Rodrigues, presidente da FPF.
Com a vitória do Fluminense na edição 2024, que triomfo nos pênaltis contra o Internacional, o clube carioca entra como favorável ao título. O atacante do Inter, Gustavo Carreira, afirmou: “Temos um grupo jovem, mas que já passou por situações de pressão. Esperamos repetir a formidável campanha de 2024.”
O calendário ficou ainda por ser divulgado, mas o diretor de calendário esportivo, Zeca Silva, garantiu que todas as partidas ocorrerão com horários que permitam o máximo de visibilidade, inclusive em plataformas digitais. “Queremos que a Copinha Feminina 2025 seja a vitrine que o Brasil precisa para o futebol feminino. Cada partida terá cobertura em mídias tradicionais e streaming ao vivo,” anunciou Silva.
A O que Vem a Seguir
Com o avanço para as quartas, 12 equipes entrarão em fase de knock‑out, onde os confrontos serão disputados em estilo “dois jogos, um vencedor”. A FPF afirmou que a final, marcada para 20 de dezembro, será disputada no Pacaembu, contando com instalação de mídia esportiva de última geração e acessibilidade total para torcedores.
O primeiro torneio a abrir mão da presença de jogadores com mais de 20 anos elevou a competitividade e garantiu que os clubes possam se preparar para outras competições, como a Copa do Brasil Sub-20 Feminino. “Este é um evento que alinha a Copa do Brasil Sub‑20, o campeonato estadual e ainda o Guia de Talentos da Federação Paulista,” explicou a diretora de Desenvolvimento, Luiza Costa.
Além do esporte, a Copinha Feminina 2025 abre portas para a exibição de projetos educacionais. Em parceria com a Secretaria de Educação e a Universidade de São Paulo (USP), haverá workshops sobre nutrição esportiva, liderança feminina e oportunidades de bolsas de estudo no exterior, atingindo especificamente estudantes internacionais que estão à procura de oportunidades no Brasil.
Implicações Futuras para o Futebol Feminino e Estudantes Internacionais
Para as jogadoras que estão fora do Brasil, a competição representa uma plataforma vital de visibilidade. Concedida a todas as equipes a oportunidade de compartilhar suas histórias em mídias sociais, a Copinha Feminina 2025 funciona como um “recrutamento” indireto para olheiros internacionais que navegam pelo cenário das categorias sub‑20.
Próximos Passos
- Confirmação final do calendário e dos horários pelo site oficial da FPF (pré-visualização prevista para o próximo fim de semana).
- Lançamento do pacote de transmissão ao vivo, incluindo descrição de escadas de acesso e horários de preparação dos jogadores para portos brasileiros que impedem viagens internacionais não autorizadas.
- Instalação de centros de treinamento em cada estádio, equipados com tecnologias de monitoramento de performance para que jogadores de países em desenvolvimento possam avaliar seus desempenhos em escala internacional.
- Convers
ação de bolsas de estudo em universidades brasileiras e estrangeiras; Programa de Talentos do Ministério da Educação já aprovou um orçamento de R$ 350.000 para esses projetos.
Para estudantes internacionais interessados em seguir carreira no futebol feminino, o evento oferece a chance de se conectar com clubes de alto nível e participar de sessões de orientação jurídica sobre requisitos de vistos de trabalho, bem como workshops sobre limites de tempo de permanência e patrocínio esportivo. “A Copinha Feminina 2025 não é apenas um torneio, mas um portal de oportunidades para internas e estrangeiras que buscam fazer parte da elite do futebol femininos brasileiros,” conclui Luiza Costa.
Com a competição promissora, ainda que os dados exatos sobre público e audiência não tenham sido divulgados, o esperado já chama a atenção de ligas internacionais que buscam contratar jovens talentos. O responsável pela assinatura de contratos internacionais em clubes paulistas, Carlos Nogueira, antecipa que “algumas equipes europeias já manifestaram interesse em observar o torneio para possíveis transferências pós-competição.”
Em meio a essa expectativa, a FPF assegurou que todas as regras estarão alinhadas com as leis federais, cumprindo as diretrizes da Federação Internacional de Futebol (FIFA) para competições menores. “O foco permanece no mérito e na qualidade do jogo. A plataforma tem a missão de criar um ambiente seguro e acolhedor para competidores de todas as origens,” insistiu Fábio Rodrigues.
A comunidade do futebol feminino, imediatamente, já está com os olhos postos nas equipes brasileiras que surgiram recentemente nas fases de grupos, enquanto a torcida urbana se prepara para viver, em julho, a superação de gigantes como o Corinthians e do Fluminense. Com o retalho de programações e a expectativa de novos talentos emergirem, a Copinha Feminina 2025 promete escrever um novo capítulo na história do esporte femininos no Brasil.
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