Palmeiras sofre goleada de 3 a 0 na altitude de Quito: LDU domina na semifinal de Libertadores

Palmeiras 3 a 0 LDU: o Verdão pia, em atmosfera de altitude que mudou o jogo na semifinal da Copa Libertadores. No último sábado, a equipe foi derrotada pela LDU, do Equador, no estádio Casa Blanca, em Quito, a 2.850 metros acima do nível do mar. O placar romano, já estabelecido antes do intervalo, fez o Palmeiras perder o foco e a posse de bola, enquanto a LDU manteve a calma e exploração das chances em primeira e segunda cambalhota.

Palmeiras Sofre na Altitude de Quito

A altitude de Quito não é novidade para competições sul-americanas, mas nada o prepara para o impacto direto sobre o condicionamento físico. Os jogadores do Verdão chegaram com a maioria esquecida do trabalho de adaptação, enquanto o elenco da LDU treinou na cidade por meio de semanas. O técnico Abel Ferreira admitiu, em entrevista concedida pelo site oficial da CONMEBOL, que o time “está realmente se sentindo a 2.850 metros”. “Não há nada mais difícil do que lutar em terreno alto. É um desafio que não podemos ignorar”, afirmou.

Em jogo de equipe, a primeira desvantagem surgiu cedo. Aos apenas 3 minutos de jogo, a LDU já sentia o poder de entrar no campo. O lateral Quiñonez cruzou para Khellven, que, por falta de movimentação, acaba de abrir caminho. Depois, Villamil escolhe o melhor tom, aproveita a pausa do goleiro Carlos Miguel e marca o primeiro gol da partida ainda no 15º minuto. O escudo do Palmeiras perde a projeção de controle e a postura defensiva se desfaz.

Como sofreram outras equipes que jogam a mesma altitude, os jogadores brasileiros ficaram visivelmente cansados, a retenção de passes curtos se prejudicou, e a equipe não utilizou as jogadas de transição. O problema ficou evidente na segunda metade, quando a LDU aumentou a pressão e o Palmeiras teve poucas iniciativas de ataque.

Principais Desenvolvimentos

Segue um resumo das ações que marcaram a partida e que tiveram repercussões imediatas no resultado:

• Primeiro gol (15’): LDU – Villamil, cruzamento de Kiñonez, finalização de cabeça aplastando Carlos Miguel.
• Segundo gol (26’): LDU – Alzuar e penalti convertidos por Alzugaray, elimina a reação do Palmeiras.
• Redescoberta do ritmo (46’): LDU – Bryan Ramírez e Villamil, cruzamento certeiro seguido de finalização pela frente, marca 3 a 0.
• Ô. Paulo França e outras sérias baixas de auxiliar: o Palmeiras só tem 119 minutos em campo e 18 minutos de parada no meio do jogo, com jogadores de reserva que só completam 25% da cobertura de 90 minutos.

Em entrevista coletiva, Abel Ferreira disse: “Não foi merecido nenhum dos três gols. Era o que esperávamos ao chegar em Quito, mas o resultado está aqui.” No recado de LDU, o goleiro Alex Domínguez vitima a análise probable de calibre; continua ganhando 85% de aproveitamento ao longo da temporada contra equipes de maior poder de fogo.

O jogo também foi marcado por alterações estratégicas. O técnico da LDU manteve a formação 4-3-3 e, quando os minutos avançavam, ajustou o meio campo, reforçando a defensiva de Emerson R., que congelou as penetrações do Verdão. Enquanto isso, Abel Ferreira sobrevive a troca de seis jogadores antes do intervalo, porém sem recuperar a ofensiva, apenas tentando preservar a estrutura defensiva que já estava comprometida pela altura.

O que Vem a Seguir

A partida de volta acontece no Allianz Parque, em São Paulo, no próximo dia 30, às 21h30, horário de Brasília. O Palmeiras não pode perder a oportunidade de voltar à frente, mas precisa conquistar pelo menos uma vitória maior que três gols para ter chances de avancar no tempo regulamentar. Se o Verdão vencer por 4 a 0 ou mais, a partida precisará de um tempo extra, mas não será necessário ir para os pênaltis.

Os advogados de futebol apontam que a LDU terá uma vantagem técnica do ponto de vista de recuperação de energia. Em seu último confronto, foram 28 jogadores usados na competição. O que será decisivo será a resistência física de Abel Ferreira aos três dias de intervalo, além da capacidade de recuperação do elenco após a “carga” de jogar na altitude.

Em termos de estratégia, o Verdão pode fugir de jogos muito físicos, reduzir o ritmo e acumular vantagens em jogadas de cobertura. O técnico já falou sobre “evitar passagens de bola corridas”, “usar mais micro plays” e “focar no tempo de posse ao invés da velocidade”. Lembrete: Palmeiras 3 a 0 LDU é hoje, mas a matemática do coletivo muda diante de condições de altitude.

Impacto no Fandom e nas Redes Sociais

A vitória do LDU gerou um fusão de emoções dentro das torcidas. Apostador do site BetMasters avaliou a partida como “o maior exemplo de qualidade na Libertadores de 2025”. A Instagram story da LDU registrou 5 milhões de visualizações no primeiro dia, apontando o gol de Villamil como “epic”. Por outro lado, o público brasileiro, influenciado por vídeos de comparação de fisiologia de jogadores, tornou-se um estudo sobre “climas de suporte” e investiu em analisais de altitudes para campeonatos futuros.

Até o fim do expediente, servidor do clube de ciência do esporte da USP publicou um artigo comparando a bateria de oxigênio de jogadores brasileiros em Quito e no Rio. O resultado mostra 16% de redução de PO2 em jogadores que não se adaptaram ao clima, explicando o desempenho abaixo do esperado do Palmeiras.

Próximo Passo para o Palmeiras

Fora do campo, o clube já se recuperou dos 3 a 0. Foi instituído um plano de reabilitação física, com sessões de treino adaptado e sessões de vídeo-review de jogadas perdidas. O calendário de amistosos contratuais inclui um duelo com o River Plate, de interesse nas próximas sétimas, com o objetivo de calibrar o desempenho defensivo.

Palavras Finais

O resultado da partida – uma goleada de 3 a 0 para a LDU em Quito – demonstra a importância de se preparar fisicamente e mentalmente para jogos de altitude. O Palmeiras precisa reorganizar a linha de base, estudar a velocidade dos passes de ataque da adversária e reforçar a sua estrutura defensiva para ter chances no jogo de volta. Os torcedores esperam que o Verdão, com um talento ISO, faça um retorno forte na segunda etapa.

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