A Seleção Brasileira de Handebol volta a brilhar: convocação completa para o Mundial de 2025

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O Brasil confirma sua presença no maior palco do handebol feminino: o Mundial de 2025, que terá início em 26 de novembro no centro da Alemanha e na Holanda. A convocação oficial anunciada na quinta-feira (6) pela Federação Brasileira de Handebol reúne 18 jogadoras, mesclando a experiência de craques que já viveram títulos mundiais com a promessa de uma nova geração de talentos.

Convocação oficial e equipe montada

Na lista, a presença de Alexandra Nascimento, a “aleta gigante” de 43 anos que liderou o Brasil à primeira conquista mundial em 2013 e que voltou ao grupo após três anos de afastamento, traz ênfase à tradição. Ela atualmente peca na Handball Erice na Itália, mantendo sua forma de artilheira olímpica.

O grupo também conta com jogadores que nunca disputaram um Mundial, como Jamily Nascimento, Maria Grasielly Brasil, Micaela da Silva, Milena Menezes e Sabryne Souza. Essas atletas, com idades entre 19 e 25 anos, trazem energia e o desejo de seguir os passos de veteranas.

  • Pivôs: Marcela Santos Arouinian (Saint Amand Handball PH – França), Milena Maria de Souza Menezes (Szombathely – Hungria), Sabryne Santos Souza (São Pedro do Sul – Portugal)
  • Centrais: Jhennifer Rosa Lopes dos Santos (Saint Amand Handball PH – França), Maria Grasielly Pereira Brasil (Gurpea Beti-Onak – Espanha), Patricia Matieli Machado (MKS Zaglebie Lubin – Polônia)
  • Armadoras: Bruna Aparecida Almeida de Paula (Györ Audi ETO KC – Hungria), Gabriela Clausson Bitolo (Tus Metzingen – Alemanha), Giulia Guarieiro (Thüringer HC – Alemanha), Kelly de Abreu Rosa (Dunaujvaros Kohász KA – Hungria), Mariane Cristina Oliveira Fernandes (MKS Zaglebie Lubin – Polônia), Micaela Rodrigues da Silva (BM Bera Bera – Espanha)
  • Pontos‑esquerda: Jamily Beatriz do Nascimento Felix (Clube Português – Brasil), Larissa Fais Munhos Araújo (CSM Corona Brasov – Romênia)
  • Pontos‑direita: Alexandra Priscila do Nascimento Martinez (Handball Erice – Itália), Jéssica Quintino Ribeiro (CSM Baia Mare – Romênia)
  • Goleiras: Gabriela Gonçalves Dias Moreschi (CSM Bucharest – Romênia), Renata Laís de Arruda (Gloria Bistrita – Romênia)

O técnico Cristiano Rocha ressaltou a necessidade de equilíbrio entre a experiência de “Alê” e a juventude de nomes como Jamily e Maria Grasielly – “precisamos de jogadores confiantes, com vontade de lutar em cada toque”, afirmou em coletiva de imprensa.

Desafios do Grupo G e expectativas

O Brasil será colocado no Grupo G, juntamente com a Cuba, a República Tcheca e a Suécia, considerada favorita ao título. O primeiro jogo, marcado para 26 de novembro em Stuttgart, colocará a seleção contra a equipe cubana em uma partida que promete testar a defesa e a velocidade do time.

Segundo cronômetro oficial do International Handball Federation, a classificação do Mundial segue um formato de 32 equipes distribuídas em oito grupos de quatro. Cada equipe disputará três partidas de fase de grupos, com possibilidade de avançar para a fase de eliminação direta – “Nossa meta é garantir dois vitórias e avançar ao Main Round”, declarou Rocha.

Na entrevista, a treinadora de ponta direita Alexandra Nascimento destacou a importância de dominar a fase de grupos: “A Suécia é forte, mas a equipe já mostrou que pode lutar contra adversários que atuam nas principais ligas do mundo. A estreia contra Cuba será decisiva para ganhar confiança.”

As estatísticas de desempenho indicam que o Brasil terminou a última edição do Mundial em 9ª posição (2023) e 6ª em 2021, mostrando um histórico de evolução contínua. A expectativa é que a combinação de veteranos experientes e jovens prodígios potencialize a performance, especialmente nas partidas de fase de grupos.

Preparação e itinerário de treinamento

O processo de preparação começou em 17 de novembro, quando a seleção fez o desembarque em Amsterdã, onde realizará treinamento conjunto com a equipe holandesa, considerada favorita ao título. O programa inclui sessões de força, técnica e estratégia, além de foco na adaptação à altitude e clima europeu.

Um amistoso internacional marcado para 22 de dezembro, em Amsterdã, contra o time neerlandês, será crucial para testar a química entre a nova geração e a experiência dos veteranos. O jogo será transmitido ao vivo pela Federação Brasileira de Handebol e pela International Handball Federation, permitindo que torcedores brasileiros acompanhem o desempenho em tempo real.

Todo o calendário de jogos do Grupo G será realizado em Stuttgart, com os dias 26 de novembro (versus Cuba), 29 de novembro (versus República Tcheca) e 1º de dezembro (versus Suécia). As partidas de fase de grupos acontecerão nos dias 26, 29 e 1º, respectivamente.

Impacto no cenário internacional e futuro da seleção

O Mundial de 2025 representa mais que mais um torneio: é um marco para a evolução do handebol brasileiro. “Ao trazer jogadores que nunca disputaram Mundiais, demonstramos a profundidade do nosso programa de desenvolvimento”, explicou Rocha. Ele acrescenta que o objetivo é criar um ciclo sustentável, onde talentos são identificados e treinados desde a base.

Com 18 atletas competindo em ligas de ponta na Itália, Hungria, Romênia, Espanha e França, o Brasil mostra a influência de um ecossistema global de handebol. A presença de “Alexandra” como líder no ataque tem proporcionado uma mentoria natural para jovens. Sua experiência na busca por títulos mundiais traz uma perspectiva de alto nível de excelência competitiva.

Além disso, o campeonato na Alemanha e Holanda oferece oportunidades de visibilidade para atletas brasileiras, podendo levar a contratos em clubes europeus. Isso, por sua vez, contribui para a qualidade do treinamento das futuras gerações.

No que tange às implicações futuras, a equipe que chegar ao Main Round (fase de eliminação direta) será considerada para o “Grand Final” nos dias 12 e 13 de dezembro. A expectativa de avançar para a segunda fase depende de duas vitórias e de vantagens de saldo de placar sobre a Suécia e a República Tcheca.

Para os fãs e estudantes de handebol que buscam entender o que é necessário para competir em nível internacional, o Mundial de 2025 destaca a importância de treinamento técnico, de resistência física e do trabalho em equipe. É a prova de que o esporte, quando bem estruturado, pode transcender fronteiras.

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