Circuito Sesc de Esportes 2025: Fofão, Gabi Mazetto e outros ícones inspiram 36 cidades
O Serviço Social do Comércio (Sesc) iniciou nesta quinta-feira (6) a sua primeira edição do Circuito Sesc de Esportes 2025, um projeto que promete movimentar literalmente 36 cidades de São Paulo, áreas em que o serviço ainda não possui unidades. Com entrada gratuita, a iniciativa reúne ícones do esporte brasileiro – de Fofão (vôlei) a Gabi Mazetto (skate) – e traz um calendário diversificado que vai do atletismo ao tênis de mesa, inclusive com modalidades paralímpicas.
Principais Desenvolvimentos
Durma-para-Entretenimento em Qualquer Esporte
O cronograma do circuito, que se estende até 14 de dezembro, está recheado de atividades que misturam demonstrações de alta performance e oficinas práticas. Cada cidade recebe um atleta que conduzirá as sessões, entregando “encantamento” de acordo com a expressão usada pelo então técnico da Gerência de Esportes do Sesc, Leonardo Calix Soares, que lembra que “ver alguém praticar qualquer modalidade em excelência é até forma de entretenimento”. A presença de tantos atletas consagrados faz a proposta ser bem mais autêntica e inspiradora para os jovens.
Participação de 18 atletas de categorias variadas
- Fofão (vôlei) – Araraquara
- Júlia Soares (ginástica artística) – São Joaquim
- Gabi Mazetto (skate) – Bauru
- Fabiana Claudino (vôlei) – Alegrete
- Janeth (basquete) – Ponta Grossa
- Pâmela Rosa (skate) – Marília
- Antônio Tenório (judô paralímpico) – carangola
- Luizão (futebol) – Ubatuba
- Bruna Alexandre (tênis de mesa) – São Luís
- Barbara Domingos (ginástica rítmica) – Ribeirão Preto
- Petrúcio Ferreira (atletismo paralímpico) – Canela
- Alison (vôlei de areia) – Piracicaba
- Rosana Augusto (futebol feminino) – Franca
A jornada das cidades, de maneiras bem diferentes, segue o tema ‘Movimento que Aproxima’. Ele procura, segundo o Sesc, “despertar o interesse dos jovens nas práticas esportivas, através do contato com ícones de gerações distintas”. Em cada local o participante irá conversar com crianças e adolescentes, além de conduzir treinos técnicos e demonstrar os fundamentos da disciplina que representa.
Dados de alcance e impacto social
Segundo a própria Sesc, o circuito pretende atingir até 90 000 público, sendo que a entrada em todas as regiões é gratuita. Isso aumenta a expectativa de que mais de 300 mil pessoas, inclusive famílias, tenham acesso a uma experiência esportiva de qualidade. Em um cenário de polêmicas sobre a qualidade de treinamento de jovens atletas no Brasil, o circuito oferece uma alternativa para sujeitos que nem têm acesso a clubes ou instalações públicas.
Testemunhos de atletas impactados
Fofão, ex-jogadora olímpica que agora fica na região de Araraquara, destacou que seu papel é mais do que ensinar técnica. Segundo ela, “nós conversamos um pouco e sempre escutamos muita curiosidade. Depois fazemos a prática, onde mostro a ela como o movimento acontece. Não somos treinadores deles. Temos pouco tempo, mas tentamos mostrar que podem evoluir”. Em entrevista, Fofão revelou que cresceu com anemia e que o incentivo de uma professora de educação física foi decisivo para que a praticasse e boçal– atingir podium olímpico. Esses relatos evidenciam a linha de promoção de inclusão que a Sesc quer criar.
Outro nome de peso, Gabi Mazetto, explica que o “skate não é apenas uma atividade recreativa, mas um esporte que exige disciplina, ritmo e coragem”. Para Gabi, a oportunidade de chegar até grupos de adolescentes que ainda não conheciam o clube era “uma ponte que estimula todos a terem autoestima e paixão por algo em que possam competir”.
Aspectos operacionais inovadores
O Sesc já se descreveu em um comunicado oficial como “capaz de gerar um modelo de colaboração entre atletas, escolas e comunidade”. Em cada cidade, a equipe do circuito foi treinada na transposição de recursos e diferenças de infraestrutura para garantir um evento seguro e bem estruturado, especialmente em cidades de médio porte. Para isso, foram negociados parcerias com escolas públicas, escolas de ginástica localizadas em bairros periféricos e até com a equipe de servidores públicos do Sesc que monitoram o tráfego de entrada.
O que vem a seguir
A Sesc ainda não anunciou planos de continuidade para o circuito, mas declara que a primeira edição “serve como piloto” para avaliar resultados e possibilidade de expansão. Algumas diretorias consideram a inclusão de outras modalidades populares, como tênis de campo, badminton e esportes de aventura downstream. Já o estatístico do Sesc relata que “se a média de comparecimento estiver acima do previsto, teremos até 40 nove % de retorno em 2026”.
Para os estudantes internacionais que largam no Brasil, a iniciativa mostra a vocação brasileira em fomentar a prática esportiva em locais não atendidos, caso o interesse venha em modo de pesquisa, secreção de eventos esportivos e talvez de demandas de vistos de trabalho em setores esportivos e de promoção de esporte. Eles podem fazer uso da data de abertura, 6 de novembro, como um ponto de referência para solicitar processos de visto de estudante, caso deseje seguidores.
Com a aproximação de 2025, o Circuito Sesc de Esportes 2025 se projeta como ferramenta de transformação social. Ele fornece uma plataforma de integração de jovens com a modalidade que gostariam de seguir, aproveitando a potencia que o contexto brasileiro oferece para a retomada da prática atlética. O objetivo é se tornar, em anos futuros, um marco até “10 000 vizinhos “para o esporte”, em cidades que ainda foram deixadas de lado.
Apesar da iniciativa ainda estar em fase piloto, as boas impressões e a amplitude do engajamento apontam que o Sesc continuará investindo em idosos e em jovens esportometros para criar uma cultura esportiva mais próxima em todo o estado. Em breve, os responsáveis pela prensação ainda fará um compendio de dados e indicadores de sucesso que serão expostos em meio digital para consultas públicas.
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