Brasil fica no top‑5 do Mundial de Natação Paralímpica: 12 ouros, 15 pratas e 9 bronzes
Brasil ruma ao top‑5 no Mundial de Natação Paralímpica de Singapura, culminando em 12 ouros, 15 pratas e nove bronzes em 36 pódios. O país permanece no sexto lugar do quadro de medalhas, mas a boa performance no último dia abre brecha para fechar a competição entre os cinco primeiros, como tocou nas edições de 2022 e 2023.
Principais Desenvolvimentos
O Campeonato Mundial de Natação Paralímpica, finalizado neste sábado (27/09/2025), viu atletas brasileiros atravessarem 36 pódios, marcando uma jornada de três troféus de ouro e três reequitamentos de prata nas finais de revezamento. A delegação vislumbrou, na contagem de ouro, o sexto lugar do ranking global, ficando atrás apenas da China, Itália, Ucrânia, Estados Unidos e Reino Unido.
Medalhas por categoria:
- Ouros: 12 (4 em revezamento, 8 em provas individuais)
- Pratas: 15 (2 em revezamento, 13 em individuais)
- Bronzes: 9 (todos em provas individuais)
Dentre os destaques, Gabriel Araújo conquistou o terceiro ouro brasileiro na prova dos 50 m costas de classe S2. Já Mariana Gesteira, nas 100 m costas de S9, enviou o país à frente da discórdia na lancha de ouro por 7 segundos. José Ronaldo, na prova dos 50 m costas de S1, garantiu prata, evidenciando o domínio em classes de mobilidade restrita.
Os revezamentos também foram ponto forte: a equipe 4×100 m medley de classe S14 subiu ao pódio com prata. O time contou com Arthur Xavier, Ana Karolina Soares, Beatriz Flausino e Gabriel Bandeira, enquanto a equipe 4×100 m livre para nadadores cegos, composta por Carol Santiago, Lucilene Sousa, Douglas Matera e Matheus Rheine, também garantiu prata.
Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a equipe terminou “quase perfeita”, com 11 de 12 nadadores que participaram de finais alcançando o pódio. A comissão técnica destaca a disciplina e a “robusta lógica de preparação” como fatores-chave para o sucesso, conforme relato de Gabriel Araújo sobre a mudança para Juiz de Fora em 2020 para intensificar o treino.
A frente derradeira do sábado contou ainda com a estreia do atleta Matheus Rheine nas 400 m livres de classe S11, onde sua recuperação de séria deficiência visual ficou em segundo plano para a vitória de ouro de Lídia Cruz, marcando o fim da partida com um tempo mínimo de 2 min 57,65 s.
O que vem a seguir
Com 12 ouros, 15 pratas e 9 bronzes, o Brasil fecha a edição de 2025 com a visão de ultrapassar o segundo lugar na próxima etapa de competições mundiais. A Federação Internacional de Natação Paralímpica (IPC) já iniciou a análise de desempenho dos atletas para possíveis ajustes nos itinerários de treinamento, enquanto o governo federal anuncia programas de bolsas para apoio ao esporte inclusivo.
Para os estudantes internacionais que buscam escolas nos EUA, Canada ou Europa, a obtenção de um diploma em “Recreação e Educação Física” pode reforçar oportunidades de ingressar em clubes de natação paralímpicos, aproveitando a crescente demanda pós-Mundial por talentos. Graduados em áreas de fisioterapia, medicina do esporte e ciência do exercício receberão suporte através de convenções com universidades que celebram os valores da inclusão.
Além disso, o local das competições – Dubai International Aquatic Centre – levanta perspectivas para novas ligas quinzenais ao alcance do público, com transmissão ao vivo que agrada a audiência global. A participação de atletas como Mayara Petzold – bronze medalista em 2024 em Paris – inspira futuras gerações de nadadoras com deficiências físicas.
Na esfera de imigração, o Brasil tem oferecido vistos especiais para atletas de elite, permitindo que talentos brasileiros que residem no exterior retornem ao país para treinamentos estruturados, sob o programa “Visto de Esporte Paralímpico”. Este visto facilita a integração de atletas em centros de excelência, abrindo novas portas de participação em competições internacionais.
O próximo desafio será verificar como a performance de hoje influencia as seleções para a Paralímpica de Paris 2028. As metas de ouro estão agora mais ambiciosas, e os treinadores continuam a trabalhar em técnicas de remodelação de esteticadas para aproveitar cada instante nos treinos de resistência anaeróbica.
O relatório da organização destaca um aumento de 27% no número de brasileiros participando de revezamentos em comparação ao ano anterior, mostrando que o raciocínio coletivo está ganhando força no cenário paralímpico.
Para quem acompanha o esporte, o sucesso no último dia de competição demonstra que o Brasil nasceu para mergulhar no mundo paralímpico, mantendo o foco na inclusão, excelência e avanço tecnológico.
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