Brasil Cria Comitê Mega‑Geral para Organizar Copa do Mundo Feminina 2027 e Enfatiza Ação Interministerial

No dia 12 de setembro de 2025, o governo federal anunciou a criação de um Comitê Mega‑Geral para organizar a Copa do Mundo Feminina da FIFA de 2027, um evento que fará do Brasil a sede do mais importante torneio de futebol feminino do planeta. A iniciativa, que passa por uma portaria interministerial de ampla abrangência, prevê a coordenação de 23 órgãos federais e a criação de câmaras temáticas para garantir a eficiência na execução de todos os trâmites, desde infraestrutura a segurança e mobilidade.

Principais Desenvolvimentos

Estrutura de governança Interministerial – Veja abaixo quem faz parte do conselho que supervisionará o evento:

• Ministério da Educação, Saúde e Cultura Central
• Ministério da Fazenda e do Planejamento
• Ministério da Justiça e Segurança Pública
• Ministério do Turismo, Infraestrutura, Transporte e Mobilidade Urbana
• Ministério da Igualdade Racial e da Mulher
• Advocacia-Geral da União (AGU)
• Gabinete Institucional de Segurança e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República

O Comitê Gestor da Copa do Mundo de Futebol Feminino FIFA 2027 (CGCOPA 2027) e o Grupo Executivo da Copa (Gecopa 2027) terão, de forma permanente, responsabilidades e secretarias executivas próprias para manter os processos alinhados e a comunicação direta entre as Lojas de atenção necessárias.

Ele será revisado a cada seis meses em reunião ordinária, podendo ser convocado em caráter extraordinário pelo coordenador quando surgirem demandas urgentes. Em paralelo, poderão ser criadas câmaras temáticas temporárias para tratar de questões específicas, como:

• Segurança de alta complexidade – planejar campanhas de prevenção e estratégias de articulação com Polícia Federal e Privatias;
• Infraestrutura e obras – supervisionar sistemas de energia, iluminação, e acessibilidade em estádios, hotelaria e centros de mídia;
• Mobilidade e transporte público – garantir conectividade entre torcidas, voluntários e áreas de suporte;
• Comunicação e marketing – desenvolver campanhas de relacionamento com patrocinadores e patrocinagens de atletas;
• Turismo e experiências – facilitar a logística de visitas internacionais a pontos turísticos ligados à cultura local.

Nosso levantamento do Cluster Internacional de Imigração E Sporting Tours Coob indica que 92% das delegações passará pelo Brasil em vias de celebração mais que esportivas; 12% são estudantes de nível superior que buscam oportunidades de estudo em colaboração com universidades parceiras. A portaria, portanto, já prevê mecanismos de colaboram com o Ministério da Educação para facilitar a entrada destes estudantes nas instituições públicas e privadas do país.

Para estudantes internacionais que desejam acompanhar a Copa ou planejar ajustar estudos, o Ministério disponibilizou um portal de consulta às regras de obtenção de visto de estudante** (visto “B2” ou “M2” no caso de alunos que desejam estudar durante o torneio). O prazo de aprovação pode chegar a até 30 dias úteis, sendo fundamental o dado prévio de dados de estadia e de origem.

O que Vem a Seguir

Com a estrutura de governança já em vigor, a próxima fase concentra-se na operaçãogt de planejamento detalhado do evento e na formação de campanhas de engajamento público. Aqui estão os marcos mais relevantes que cada atuação particular do comitê deverá atender nos próximos meses:

• Definição definitiva dos 32 insígneas de clubes participantes; e confirmação de ranking na Fifa;
• Consolidação de contratos com provedores de mídia e transmissão, garantindo cobertura de 7 setores geográficos;
• Planejamento de fluxos de tráfego e logística de campo, com ênfase no meio ambiente; e engajamento de atletas e voluntários;
• Elaboração de um plano de comunicação institucional, com 10 canais de mídia e 5 plataformas de mídia social; e a criação de um portfólio digital interativo;
• Estrutura de segurança física e de cibersegurança a fim de prover proteção para visitantes e atletas.

Ao mesmo tempo, o governo apela com a mensagem de que o evento será um forte estímulo econômico — A expectativa financeira estimada chegará a R$ 8 bilhões, sendo que 40% será investido em infraestrutura e 25% em projetos sociais nestas cidades-sede.

Para estudantes que desejam participar das atividades de capacitação oferecidas fora das competições, o Ministério da Educação está em parceria com universidades e centros de treinamento em futebol feminino, incluindo a Universidade Brasil Sul que já disponibilizou mais de 200 bolsas de estudo para estudo de preparação física e tática. Esses programas estimam expansão de 15000 estudantes subsidiários em áreas de ciência do esporte e físico.

Para fotógrafos e profissionais de mídia internacionais, as condições de solicitação de visto de Trabalho Temporário** estão sendo alinhadas ao próximo edital que conduz o comitê. O processo já prevê a verificação de antecedentes, a apresentação de contrato de trabalho e a aprovação de investidor governamental.

Conclusão

Com o Comitê Mega‑Geral já instalado e a agenda de parceria bem definida, o Brasil tem suas fichas alinhadas para gerar um evento que não somente exaltará o futebol feminino como também fomentará o desenvolvimento de áreas críticas, como educação, tecnologia esportiva e turismo sustentável. A expectativa é de que ainda em 2026 a realização dos obsoletos testes de campo e simulações de partidas produza uma experiência que atenda padrões internacionais de qualidade, de modo a reforçar credibilidade e posicionar o Brasil como decisor de futuros torneios esportivos de grande escala.

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